quinta-feira, 5 de junho de 2014

Insaciável amor

Para minha amada Luiza,
aquela que na sua simplicidade se tornou a fonte inesgotável dos meus versos,
a ela dedico não só essa poesia,mas todo o sentimento que a gerou.
Te amo...
Eu quero o desconforto de te amar todo dia
Inquietando o meu peito e me trazendo alegria
Desconfortavelmente me tirando o sono
Inevitavelmente me deixando acesso,
Eu quero te amar insuficientemente
Pra não me acostumar com esse amor corriqueiro
E mesmo que inconstante será verdadeiro
E mesmo que incompleto será por inteiro
Do seu amado,
Israel

terça-feira, 11 de outubro de 2011

OI gente passei aqui hj pra convesar com vcs agradecer e as visitas e os comentarios. Outras poesias estao pra chegar e sua critica ou comentario sao muito importantes para mim.

Israel

sábado, 18 de dezembro de 2010

Dona do meu Paraíso

Brisa matutina que refresca a minha alma,
Que me traz tranqüilidade e me faz perder a calma,
Que detém os universos na ponta do seu pincel,
Que me toma pelos braços e me leva pro teu céu.

Rainha da minha noite, estrela do meu dia,
Menina dos meus sonhos, razão da minha alegria.
Envolva-me em tuas telas, faça-me teu personagem,
Desenhe a minha historia, seja a minha miragem.

Jardim dos meus sonhos, caverna dos meus medos,
Luz da minha vida, baú dos meus segredos.

Me completa, me sacia e me da sede.
Conduza-me a liberdade e prenda-me em sua rede.

Eu quero a cada dia mergulhar nas tuas cores,
Beber tuas malícias e mastigar os teus ardores,
Ouvir tuas carícias, transpirar os teus amores,
Beijar a tua alma e lamber os teus sabores.

Pois descobri que o paraíso mora em teu coração,
E estou construindo uma trilha em sua direção,
As batidas darão ritmo que guiará minha canção,
E será o sol do meu inverno e a chuva do meu verão.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Adeus amor

Teus olhos mareados temporais
me levam para longe do teu cais
e enfrento tempestade tão voraz
trazida pelos ventos litorais

Não pense que eu queria esse fim
não fique assim, não chore por mim
dizer adeus nem sempre é tão ruim

E essa historia ficará guardada
em meu peito seja aonde for
eu levo a marca, a cicatriz desse amor

terça-feira, 6 de julho de 2010

Larissa

Sorriso doce em um coração indomável,
Nem sempre um semblante de paz simboliza a fragilidade,
Há guerreiros que lutam em silencio, suas batalhas não são vistas,
Suas vitórias não são comemoradas,
Suas derrotas não são lamentadas.
Seguem solitários, não por falta de ombros, mas por opção.
Eu encontrei alguém assim,
Uma mulher de fibra com ares de frágil donzela,
Quem sente seu rosto macio, aveludado
E perfeito como uma porcelana rara,
Não imaginam as cicatrizes em sua alma, marcas profundas,
Algumas ainda sangram, mas ela... Ela não chora!
Não na nossa frente,
Não é orgulho, só não quer incomodar os outros com sua dor,
Queria eu pobre poeta, poder cuidar de tais feridas,
Mas se aproximar da alma de um guerreiro é tarefa difícil,
Só se eles te permitirem adentrar os portais de seus medos,
E aí, se tornariam frágeis pra você,
Coisa que um guerreiro não quer transparecer,
Então permanecem cobertos por armaduras impenetráveis.
Mas poetas são loucos, vêem alem dos outros e
Acham que podem mudar o mundo,
Foi quando vi sua ferida mesmo embaixo da armadura
E quando me aproximei na ânsia de cuidar de sua ferida,
Esqueci que estava desprotegido
Seus olhos como uma lança penetraram meu coração,
Mas eu estava tão vidrado que nem senti,
De sorte que pude tocá-la antes que meu corpo desfalece-se,
Pude sentir seu perfume que garanto
Conquistaria o mais cruel dos bárbaros,
E contemplá-la como poucos puderam,
Afinal sempre se aproximaram dela armados
E com seus escudos em punho o que dificultava sua visão,
Mas eu a vi de fato e posso dizer foi maravilhoso o que vi,
Valeu à pena a lança que carreguei em meu peito,
Digo carreguei por que logo após desfalecer em seus braços,
Ela percebeu que se trava de um poeta e não de um guerreiro,
Sua atitude fora um reflexo causado por seus instintos,
Agora para meu o bem era necessário que ela tirasse a lança,
E então ela a puxou rapidamente, que dor que eu senti!
Mas logo ela enfaixou meu peito, ainda nem sei se vivi ou se morri,
Só sei que a vi!
Aquilo que um poeta mais deseja ver, uma musa.
Não sabia que eram tão fortes quanto belas,
Nem acredito que pude tê-la em meus braços,
Mesmo que por um instante.
E essa experiência ficara marcada em meu peito... Pra sempre!
Larissa... Esse é o seu nome!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

pressentimento

Eu não consigo enxergar,
por mais que exista a luz
eu não enxergo
são apenas vultos,
o indefinido,
mas sinto que queria estar lá,
mesmo sem saber,
mesmo sem olhar,
sei que aqui não é mais meu lugar.
não sinto o cheiro,
não escuto o som,
mas eu tenho que ir para lá,
pois algo em meu peito diz que irei te encontrar,
não vejo, apenas sinto...
sinto que é lá

domingo, 7 de fevereiro de 2010

escravo do amor

Ainda sonho contigo, ainda te quero
Sentado em um banco de praça ainda te espero
Já não conheço teu rosto, já nem sei quem tu és
Mas vais me fazer feliz e irás firmar os meus pés
Terás um sorriso tão lindo que esquecerei meus problemas
E darei a ti minhas mãos pra que coloques tuas algemas
Pois não me importarei em ser teu prisioneiro
Serei sentenciado a um amor verdadeiro
Teus olhos serão tão profundos que fugirão a minha compreensão
Por isso desejarei viver mil anos nesta prisão
A fim de conhecer teus desejos e caprichos,
Torná-los-ei possíveis e degustarei teus feitiços,
Conhecerei cada mancha de tua pele, cada fio dos teus cabelos
Cada curva do teu corpo, da cabeça aos tornozelos
Desvendarei teus mistérios dia a dia, mês a mês
E se no caminho algo der errado, desvendo tudo outra vez
Pois minha felicidade será saber que tu estarás feliz
E que estando ao meu lado terás tudo o que sempre quis
Pois eu serei feliz ao respirar o teu carbono
De poder viver teu dia e poder dormir teu sono
Serei o teu criado, serei o teu senhor
Serei mais do que isso, serei o teu amor